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VÔLEI - Brasil x USA: vale vaga na final do Mundial Juvenil Feminino

Brasil x Estados Unidos: vale vaga na final do Campeonato Mundial Juvenil Feminino


NAKHON RATCHASIMA (TAILÂNDIA) – A Seleção Brasileira juvenil feminina de vôlei, dona da melhor campanha na primeira fase, terá pela frente os Estados Unidos, nesta QUINTA-FEIRA (26.07), às 8h (de Brasília), no The Mall Convention Center, em Nakhon Ratchasima, pelas semifinais do Campeonato Mundial da Tailândia. Às 6h, China e Japão farão o outro duelo que vale vaga na decisão.

Em busca do hexacampeonato (1987, 89, 2001, 03 e 05), o Brasil é o único invicto da competição, após as vitórias sobre Croácia (3 sets a 1), Japão (3 a 0), Ucrânia (3 a 1), Itália (3 a 0) e Porto Rico (3 a 0). As norte-americanas, que ganharam de Egito (3 a 0), Tailândia (3 a 0), República Dominicana (3 a 0) e China (3 a 1), foram derrotadas na estréia (Alemanha 3 a 1).

De acordo com o técnico brasileiro, Luizomar de Moura, as semifinais serão disputadas pelas melhores seleções da competição. “As quatro equipes mereceram a classificação, já que foram as mais regulares até aqui. O time dos Estados Unidos foi o quarto colocado no Campeonato Mundial Infanto-Juvenil de 2005 e sabemos das suas qualidades. Explicamos através de vídeos como o adversário joga, ou seja, no sistema 4-2”, explica o treinador, que deverá começar a partida com Betina (capitã), Tandara, Silvana, Natália, Camila Monteiro, Malu e a líbero Camila Brait.

A seleção dos Estados Unidos conta com a quarta maior pontuadora da competição: Klineman, com 85 acertos. Além dela, também se destaca no ataque a jogadora Roleder, terceira mais eficiente (45,25%). A equipe norte-americana tem o melhor saque, com média de 2,00 por set, sendo que a jogadora Murphy é a primeira colocada nas estatísticas (0,71 por set). No bloqueio, a meio-de-rede Garrett e a atacante Klineman ocupam as terceira e quarta posições no ranking.

BRASILEIRAS SE DESTACAM NAS ESTATÍSTICAS

Individualmente, jogadoras como Natália, Tandara, Camila Monteiro, Silvana, Betina e Camila Brait figuram entre as melhores nas estatísticas, o que comprova o bom momento da equipe verde-amarela.

Um dos pontos fortes do Brasil é o ataque. Tanto que ocupa a vice-liderança no ranking da competição, com 43,20% de aproveitamento. O time comandado por Luizomar de Moura conta com duas das quatro atacantes mais eficientes do Campeonato Mundial: a ponteira Natália lidera as estatísticas (53,91%), enquanto a oposto Tandara ocupa a quarta posição (43,36%).

A brasiliense Tandara, conterrânea de jogadoras como Leila, Paula Pequeno e Fabíola, está feliz com o seu desempenho, mas revela que o mais importante é ser campeã mundial.

“Quero estar sempre me destacando, sim. No entanto, o mais importante é que o Brasil seja campeão. Quando conquistei o meu primeiro título com a Seleção Brasileira, em 2004, no Equador, recebi o prêmio de melhor atacante. Mas a festa foi completa porque o Brasil foi campeão. Aqui, na Tailândia, o que mais desejo é dar a volta olímpica para que o nosso time feche o ciclo de quatro anos com quatro títulos. Mas, primeiramente, precisamos entrar com tudo diante dos Estados Unidos”, diz Tandara, campeã mundial infanto-juvenil (2005) e bi sul-americana (infanto-juvenil em 2004 e juvenil no ano passado).

Tandara, que é fã da oposto Elisângela, foi a maior pontuadora da BrasilTelecom (DF) na Superliga Feminina de vôlei 06/07, com 180 pontos em 18 jogos (162 de ataque, nove de bloqueio e nove de saque). Na equipe de Brasília, ela teve como técnico Maurício Thomas, que é auxiliar de Luizomar de Moura na Seleção Brasileira juvenil.

“É um prazer trabalhar com ele. O Maurício é uma pessoa muito importante para mim. Todos falam: \'Ele é o seu pai\'. Os meus pais (Evaldo e Maria da Graça) o conhecem bem e deixam um pouco da responsabilidade com o Maurício, que me orienta bastante. Nas últimas quatro temporadas, treinei com a seleção brasileira no Centro de Desenvolvimento do Voleibol – Saquarema - RJ (CDV-S). Sempre achei isso tudo um sonho, a nossa casa. As pessoas acolhem a gente com carinho, desde as que limpam a quadra, passando pelos cozinheiros e chegando aos integrantes da comissão técnica”, explica Tandara.

Tandara revela como chegou à Seleção Brasileira. “A competição que me projetou foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Infanto-Juvenil de 2003, realizado em Marechal Floriano (ES)”, revela a atleta, lembrando que a seleção de Brasília foi a terceira colocada naquela competição.

A oposto diz que, na infância, gostava de praticar uma outra modalidade: “Gostava de jogar handebol. Até que, aos 11 anos, fui levada pelo meu pai (Evaldo, ex-jogador da AABB e do Sesi, ambos de Brasília) para participar de uma peneira na Força Olímpica (DF)”, lembra Tandara, acrescentando que o seu irmão Gleyson, de 15 anos, sonha seguir os seus passos no voleibol.

MAIS DESTAQUES - Natália está em terceiro lugar entre as maiores pontuadoras da competição, com 91 acertos. Além disso, tem o segundo melhor saque, com média de 0,65 por set. Por equipes, o Brasil ocupa a segunda colocação no saque (1,59 por set).

No bloqueio, a meio-de-rede Camila Monteiro é a vice-líder, com média de 1,00 por set. Neste fundamento, o Brasil é o primeiro colocado, com média de 4,29 por set.

No levantamento, a capitã Betina terminou a fase classificatória em terceiro lugar, com média de 8,00 por set.

Na recepção, o Brasil conta com duas jogadoras entre as dez melhores: a líbero Camila Brait está na quinta posição, com 54,55% de eficiência, enquanto a ponteira Silvana ocupa a sexta colocação, com 52,70%.

Camila Brait também se destaca na defesa, em terceiro lugar, com média de 1,65 por set.

O ADVERSÁRIO - ESTADOS UNIDOS

#1 – Carico

#2 – Doris

#3 – Dosty

#4 – Engle

#6 – Garrett

#7 – Gibbemeyer

#9 – Klineman

#10 – Litchman

#11 – Mueller

#12 – Murphy

#15 – Roleder

#16 - Ward

PERFIL DA SELEÇÃO JUVENIL FEMININA

A Seleção Brasileira juvenil feminina, comandada por Luizomar de Moura, disputa o Campeonato Mundial da Tailândia com a base do grupo campeão mundial infanto-juvenil em 2005 e bi sul-americano (em 2004 na categoria infanto-juvenil e 2006 na juvenil). O Brasil já foi campeão mundial na categoria nos anos de 1987, 89, 2001, 03 e 05.

Na busca do hexacampeonato, o time conta com jogadoras de qualidade e experiência em clubes de ponta do voleibol brasileiro. A ponteira Natália, do Finasa/Osasco (SP), é uma delas. Com 372 pontos em 27 jogos, foi a segunda maior pontuadora da Superliga Feminina 06/07. Na temporada passada, a oposto Tandara foi destaque da BrasilTelecom (DF) na competição, comandada pelo treinador Mauricio Thomas, que é o auxiliar técnico de Luizomar na Seleção. A ponteira Amanda também atuou com regularidade na principal competição de clubes do Brasil, sendo bicampeã pelo Rexona-Ades (RJ).

Do grupo atual, que conquistou recentemente a medalha de prata na Copa Pan-Americana Adulta, no México, as jogadoras Natália, Tandara e Amanda, assim como Betina, Silvana, Priscila e Malu, fizeram parte das campanhas vitoriosas no Campeonato Mundial Infanto-Juvenil-05 e nos Sul-Americanos Infanto-Juvenil-04 e Juvenil-06. A meio-de-rede Camila Monteiro e a levantadora Érica integram o grupo desde 2005. A líbero Camila Brait defende a Seleção desde o ano passado. A ponteira Ingrid é a única novata.

Em 87, a seleção comandada por técnico Marco Aurélio Motta revelou grandes jogadoras, entre elas Fernanda Venturini, Márcia Fu e Ana Moser. Dois anos depois, o time do técnico Wadson Lima conquistou o bi e contou com jogadoras como Ana Paula e Hilma. Em 2001, Sheila, Paula Pequeno, Sassá, Jaqueline e Fabíola fizeram parte da seleção comandada por Antonio Rizola que conquistou o terceiro título mundial na categoria para o Brasil. Em 2003, novamente Wadson Lima foi o treinador brasileiro campeão mundial e contou, desta vez, com Dani Lins, Camilla Adão, Thaisa, Fabiana e Joycinha. Há dois anos, Rizola coroou outro trabalho com o título mundial juvenil, revelando Regiane, Adenizia, Fernanda Garay, Thaisa e Ana Tiemi.





Fonte: Assessoria CBV
Data: 25/07/2007
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