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BRASIL - Advogado de Bruno chama delegadas de 'Mega Hair' e 'Paquita'

O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma Firpe, utilizou apelidos para se referir à equipe de delegados que apurou o sumiço e possível morte da estudante Eliza Silva Samudio, 25 anos. Na defesa que foi apresentada à Justiça nesta quinta-feira, ele arrola como testemunhas o delegado-chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), Édson Moreira, descrito por Quaresma como "vulgo Neandertal"; Wagner Pinto, delegado-chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, a quem o advogado chama de "Mudinho"; Júlio Wilke, alcunhado de "Galinho de Briga"; Ana Maria dos Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem, chamada por Quaresma de "Mega Hair"; e Alessandra Wilke, apelidada de "Paquita".

O prazo para entrega da defesa dos envolvidos no caso se esgotou ontem, e, além dos delegados, Quaresma também arrolou a própria Eliza Samudio, o promotor de Justiça Gustavo Fantini - responsável pela denúncia do Ministério Público -, o adolescente J., 17 anos, e Sérgio Rosa Sales, 22 anos - primos do goleiro acusados de participação no crime - e outras 21 pessoas. Sobre os termos pejorativos, a Polícia Civil informou que os delegados arrolados no processo preferiram não se pronunciar.

Na defesa, publicada na íntegra no blog de Quaresma, o advogado indica que o suposto crime teria sido praticado em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). No documento, ele expõe o endereço do ex-policial civil Marcos Aparecidos do Santos, 47 anos, o Bola, e pede que Bruno seja julgado na cidade e não em Contagem (MG), alegando falta de competência da juíza Marixa Fabiane Lopes, responsável pelo caso.

Outra decisão tomada pela defesa de Bruno e de outros seis acusados foi a separação de defensores. "Resolvemos individualizar as defesas para ficar mais fácil de acompanhar o processo. Cada pessoa no escritório vai ficar com um acusado", afirmou Frederico Franco, que agora defende Elenilson Vitor da Silva, caseiro do sítio de Bruno. Ércio Quaresma não foi encontrado para comentar a defesa e os termos utilizados no texto.

Zanone Manoel de Oliveira Júnior, advogado de Bola, arrolou cerca de 20 pessoas, entre amigos, parentes e policiais. Para o julgamento, ele disse que pretende ainda levar ao júri as perícias feitas pelo médico-legista George Sanguinetti, contratado para fazer contraprovas das análises feitas pela polícia.

Já Marco Antônio Siqueira, advogado de Sérgio Rosa Sales, o Camelo, apresentou a defesa preliminar sustentando que ele não participou do crime. "Na ótica da defesa, ele é apenas uma testemunha, seríamos incoerentes se apresentássemos alguém para a defesa. A própria polícia fez de Sérgio uma testemunha, ele foi o único, entre os acusados, a ir ao sítio do Bola" afirma o advogado. "Ele não trouxe a moça do Rio, não aprisionou ninguém e nem na casa do Bola deixaram ele entrar", diz. O advogado ainda afirma que vai continuar pedindo para que o Sérgio seja mantido no Ceresp São Cristóvão, no Departamento de Investigação, para que ele não seja coagido por outras partes no presídio.


O caso

Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno responderá como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação da atual amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.


Fonte: Redação Terra
Data: 20/08/2010
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